
Publicado em
30/04/2025 às 10:36
O senador Davi Alcolumbre reforça resguardo por exploração de petróleo na Margem Equatorial: “É uma tarifa pátrio”.
Em meio a um debate implacável entre a Petrobras e o Ibama sobre o porvir da exploração de petróleo na Margem Equatorial, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reafirmou publicamente seu esteio à realização de estudos e à viabilização da atividade na região do Amapá.
Para ele, superar os entraves técnicos e ambientais é provável e necessário para impulsionar o desenvolvimento econômico sítio e pátrio. Alcolumbre classificou a tarifa porquê estratégica, não unicamente para o estado que representa, mas para todo o Brasil.
Impasse entre Petrobras e Ibama segue travando o licenciamento
O projeto de exploração de petróleo na costa setentrião do país esbarra em divergências entre os órgãos envolvidos.
A Petrobras, responsável pela iniciativa, procura a autorização para iniciar pesquisas exploratórias, enquanto o Ibama mantém restrições e solicitações técnicas não atendidas.
O embate tem gerado tensão entre representantes políticos e autoridades ambientais, atrasando a decisão sobre o licenciamento da extensão.

Alcolumbre argumenta que destravar o projeto pode simbolizar uma viradela econômica para o Amapá, um dos estados mais pobres do Brasil.
Segundo ele, os recursos provenientes da atividade petrolífera têm potencial de transformar a veras sítio com geração de empregos, infraestrutura e inclusão social.
“Essa agenda não é só do Amapá, é do Brasil: pesquisarmos nossas riquezas naturais e transformar essas riquezas em mercê do povo brasílio e do povo do Amapá”, declarou o senador.
Bancada do Amapá demonstra unidade em resguardo da Margem Equatorial
A proposta conta com o esteio sólido da bancada amapaense no Congresso. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) afirmou que a realização de pesquisas é um recta do povo do Amapá e defendeu que os estudos podem contribuir também com a tarifa ambiental.
“É uma iniciativa fundamental para o nosso porvir, mas também indispensável para o país”, destacou.
O senador Lucas Barreto (PSD-AP) também reforçou a valia da união política em torno da razão.
“Estamos unidos para mostrar ao Brasil a valia dessa pesquisa”, afirmou, sinalizando que o consenso entre os parlamentares locais fortalece a luta pelo licenciamento.
Pedestal pátrio à exploração e à pesquisa de petróleo
Fora da bancada do Amapá, senadores de outros estados também manifestaram respaldo à proposta.
Para o senador Rogério Roble (PT-PE), o país precisa saber melhor suas riquezas, principalmente as situadas na Margem Equatorial.
“Estamos falando de uma suplente que está a 500 quilômetros da costa brasileira. Saber o que temos de riqueza é fundamental para o país e para o povo da região Setentrião do Brasil. Não é uma bandeira só do Amapá, mas de todo o Brasil”, disse, ressaltando que a Petrobras possui expertise em operações de águas profundas e que o país já demonstra compromisso com a sustentabilidade energética.
Entenda o que é a Margem Equatorial
A Margem Equatorial brasileira é considerada uma das áreas com maior potencial inexplorado de petróleo atualmente.
Localizada entre o Amapá e o Rio Grande do Setentrião, a região pode desempenhar papel crucial no estabilidade entre desenvolvimento econômico e transição energética.
Davi Alcolumbre e aliados defendem que o país não pode penetrar mão de saber e aproveitar essa provável riqueza, desde que respeitados critérios técnicos e ambientais.