Se você acha que a infraestrutura rodoviária de Santa Catarina já atingiu seu limite, pense novamente.
Um projeto colossal está em curso e promete transformar a mobilidade, o turismo e até mesmo o mercado de transportes do estado.
Com um investimento de R$ 7 bilhões e uma extensão de 145 quilômetros, a novidade rodovia paralela à BR-101, chamada Eixo Rodoviário Via Mar, está prestes a mudar o cenário do litoral setentrião catarinense.
Por trás dessa empreitada ambiciosa, uma série de desafios e promessas está sendo colocada à prova.
A Via Mar não é unicamente uma novidade estrada, mas sim uma escolha estratégica que visa sossegar o caótico tráfico da BR-101, ao mesmo tempo em que impulsiona a economia lugar.
Mas será que essa obra realmente atenderá às necessidades logísticas e de transporte da região?
O que está por trás da Via Mar?
O projeto do Eixo Rodoviário Via Mar é mais do que uma simples geminação de estradas.
Trata-se de uma reforma completa da infraestrutura rodoviária no estado, com viadutos, pontes e até mesmo um túnel, planejados para oferecer uma rota eficiente e segura para o escoamento de cargas e o transporte de turistas.
A novidade rodovia será uma opção para desafogar a BR-101, que, há anos, enfrenta um volume de tráfico crescente e sem soluções à vista.
O governo de Santa Catarina aposta cume nesse investimento, com a expectativa de que a obra não unicamente melhore a mobilidade, mas também alavanque o setor de transporte e turismo na região.
O projeto, já em curso, foi detalhado em uma cerimônia presidida pelo governador Jorginho Mello, com a presença de diversas autoridades e líderes locais.
A entrega dessa novidade via está prevista para 2026, e o impacto dela será sentido em diversas esferas da sociedade.
Porquê será a novidade rodovia?
A Via Mar será uma rodovia de 145,215 quilômetros, ligando Joinville, no setentrião do estado, ao Perímetro Viário de Florianópolis, na região mediano.
O trajectória será dividido em cinco lotes, dos quais quatro já tiveram seus projetos autorizados, e um quinto ainda está suspenso de assinatura.
Cada trecho terá características específicas, adaptadas às necessidades locais, mas todos com um objetivo generalidade: sossegar a pressão sobre a BR-101, uma das rodovias mais importantes e congestionadas do Brasil.
O primeiro lote terá uma extensão de 26,85 km, ligando Joinville a Guaramirim, e incluirá duas pontes e dois viadutos.
O segundo lote, que vai de Guaramirim até Massaranduba, será de 21,09 km e contará com uma ponte e um viaduto.
O terceiro trecho, entre Massaranduba e Navegantes, será de 16,77 km, com oito contenções e duas pontes.
Já o quarto lote, que vai de Navegantes até Itajaí, terá 25,87 km de extensão, com quatro viadutos e quatro pontes.
Por termo, o quinto lote, ainda em processo de assinatura, será o mais longo, com 54,72 km, ligando Itajaí a Florianópolis e incluindo um túnel que se tornará uma das maiores obras de arte da rodovia.
Parcerias público-privadas: o caminho para viabilizar a obra
Uma das grandes vantagens desse projeto é a possibilidade de viabilização através de parcerias público-privadas (PPP).
De contrato com o secretário-adjunto de Infraestrutura de Santa Catarina, Ricardo Grando, o Eixo Rodoviário Via Mar será um empreendimento que terá “o DNA das parcerias”.
Isso significa que o governo buscará investidores privados para ajudar a financiar e implementar a obra, tornando-a mais viável e eficiente.
O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), com um dispêndio de R$ 552.590,25, já foi realizado e ajudou a definir as melhores soluções para o projeto.
A expectativa é que o setor privado se interesse em investir na construção e operação do novo eixo rodoviário, contribuindo para a melhoria das condições de tráfico e infraestrutura do estado.
Impactos econômicos e logísticos
O impacto da novidade rodovia vai além das questões de tráfico. A Via Mar é uma peça-chave para a melhoria da economia de Santa Catarina, principalmente nas áreas de transporte e turismo.
De contrato com Dagnor Schneider, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina (Fetrancesc), o colapso da atual malha rodoviária tem causado perdas significativas para o setor, com custos adicionais de transporte superiores a R$ 1 milhão por ano.
Esses custos, além de afetar os transportadores, impactam diretamente os portos de Itajaí, Navegantes e Itapoá, fundamentais para o negócio e a exportação catarinense.
Com a Via Mar, espera-se que a movimentação de cargas seja mais eficiente, contribuindo para a recuperação da competitividade do estado e impulsionando o turismo nas famosas cidades litorâneas.
A novidade rodovia também tem o potencial de melhorar a logística de distribuição de bens e serviços em todo o estado, permitindo maior fluidez no tráfico e um melhor escoamento das produções locais.
Essa otimização no transporte beneficiará principalmente as empresas que dependem da facilidade nas entregas e no transporte de cargas pesadas.
O governo está prestes para os pedágios?
Uma incerteza generalidade sobre grandes projetos de infraestrutura rodoviária é a possibilidade de instalação de pedágios.
Durante a cerimônia de lançamento, o governador Jorginho Mello foi questionado sobre esse ponto.
Ele declarou que não há intenção de implantar pedágios em rodovias já existentes, mas não descartou a possibilidade de cobrar pedágio na Via Mar.
O governador explicou que o objetivo da obra é atrair investidores interessados em edificar e operar o novo eixo rodoviário, o que inclui a verosímil cobrança de pedágios para prometer a viabilidade financeira do projeto.
Ainda não há definição sobre os valores, mas é um tema que continuará sendo discutido ao longo do desenvolvimento da obra.
O porvir da mobilidade em Santa Catarina
O investimento de R$ 7 bilhões na Via Mar é unicamente uma segmento do esforço maior do governo catarinense para modernizar a infraestrutura do estado.
Esse projeto faz segmento do Programa Estrada Boa, que contempla mais de 40 obras rodoviárias em todo o estado.
A novidade rodovia é uma das mais esperadas, não unicamente por sua preço logística, mas também pela expectativa de que ela melhore o fluxo de turistas para a região.
Os estudos ambientais necessários para o licenciamento da obra começaram em outubro de 2024, e o processo de contratação das empresas responsáveis pela construção já está em curso.
Com a desenlace da Via Mar, espera-se que o estado consiga dar um grande salto no que diz reverência à mobilidade e à competitividade de sua economia.
A Via Mar surge porquê uma solução ambiciosa, mas necessária, para os desafios enfrentados por Santa Catarina, um estado que sofre com a sobrecarga da BR-101.
Com a obra, a pergunta que fica é: será que a rodovia vai realmente transformar a logística e o turismo catarinenses? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: o porvir da mobilidade no estado será completamente reconfigurado com a desenlace deste projeto.