
Publicado em
25/04/2025 às 15:39
Do fundo do mar surgiu a força do Brasil: conheça as plataformas que fizeram história na produção de petróleo e marcaram gerações da indústria offshore.
O Brasil virou referência mundial na produção de petróleo em alto-mar. E boa segmento disso se deve ao desempenho e à história das plataformas que operam — ou já operaram — nas águas profundas do nosso litoral. De estruturas pioneiras a gigantes modernos do pré-sal, cada plataforma tem uma história que ajudou a edificar a potência energética que o país é hoje.
Enchova: marco do início da era offshore brasileira

A plataforma Enchova, localizada na Bacia de Campos, foi uma das primeiras grandes apostas do Brasil em águas profundas. Instalada nos anos 80, ela simbolizou o início da expansão do setor offshore. Apesar de ter sido marcada por um trágico acidente em 1984, que resultou em dezenas de mortes, a Enchova também representou um importante ponto de viradela na segurança operacional da indústria vernáculo.
Garoupa: pioneirismo com tecnologia vernáculo

Outra plataforma que fez história nos primeiros passos do Brasil offshore foi a Garoupa. Operando também na Bacia de Campos, ela se destacou pelo uso pioneiro de equipamentos fabricados no país, consolidando o prelúdios da naturalização da cárcere produtiva de petróleo e gás. Seu desempenho ajudou a formar a base de conhecimento técnico que hoje sustenta os grandes projetos do pré-sal.
P-36: a maior do mundo e o maior acidente

Durante muitos anos, a P-36 foi a maior plataforma semissubmersível do planeta. Com capacidade de produção altíssima, ela se tornou um símbolo de sede e capacidade técnica. No entanto, em 2001, sofreu uma grave explosão e acabou afundando, em um dos maiores desastres da indústria petrolífera mundial. O incidente foi um divisor de águas, levando a profundas revisões em protocolos de segurança e manutenção.
P-74: renascimento em Búzios

A P-74 marcou a retomada do protagonismo brasílico no setor posteriormente os anos de instabilidade. Ela entrou em operação em 2018 no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, com uma capacidade de produção de até 150 milénio barris por dia. Além disso, trouxe tecnologias modernas de reinjeção de gás e separação de chuva, tornando-se um protótipo de eficiência e segurança.
P-70: potência em Atapu

Operando no campo de Atapu, também no pré-sal, a P-70 representa a novidade geração de plataformas da Petrobras. Com capacidade semelhante à P-74, ela reforça o papel do pré-sal porquê maior nascente de produção vernáculo. Sua construção envolveu estaleiros no Brasil e na China, consolidando parcerias estratégicas e ganhando destaque pelo cumprimento dos prazos e metas operacionais.
P-77: símbolo da integração e da engenharia vernáculo

A P-77 é uma das plataformas mais emblemáticas da Petrobras nos últimos anos. Produzindo no campo de Búzios, ela une robustez com eficiência tecnológica. Sua construção no Brasil reforçou a capacidade vernáculo em entregar unidades complexas e de grande porte. Aliás, ela opera com sistemas avançados de separação de gás e óleo, sendo um dos exemplos mais completos da evolução do offshore brasílico.
FPSO Guanabara: inovação ambiental no pré-sal

O FPSO Guanabara é um dos primeiros do campo de Mero, na Bacia de Santos. Ele se destaca por incorporar a tecnologia de separação e reinjeção de CO₂ diretamente no leito oceânico, contribuindo com a redução da emissão de gases poluentes. Esse diferencial fez dele um protótipo de sustentabilidade e inovação no setor petrolífero, abrindo caminho para operações mais limpas.
FPSO Carioca: liderança em produção

A plataforma FPSO Carioca se tornou uma das líderes em produção no Brasil. Em 2024, operando no campo de Sépia, ela chegou a ultrapassar a marca de 170 milénio barris por dia. Além do volume significativo, sua firmeza operacional e baixos índices de falhas colocam essa unidade entre as mais eficientes da história recente da Petrobras.
FPSO Almirante Barroso: tecnologia de ponta em Búzios

Iniciando operações em 2023, o FPSO Almirante Barroso reforça a posição do campo de Búzios porquê principal polo de produção do país. Com capacidade de processar 150 milénio barris por dia e um sistema completo de reinjeção de gás, a plataforma une desempenho com compromisso ambiental. Seu projeto foi pensado para maximizar a recuperação de petróleo com o mínimo impacto.
FPSO Sepetiba: potência no campo de Mero

A mais novidade estrela da produção brasileira é o FPSO Sepetiba, que entrou em operação em dezembro de 2023. Com capacidade para 180 milénio barris de petróleo por dia e 12 milhões de metros cúbicos de gás oriundo, ele consolida o campo de Mero porquê um dos mais promissores do pré-sal. Essa unidade traz os mais recentes avanços tecnológicos e promete ser uma das líderes de produção na próxima dezena.
Essas plataformas representam mais do que estruturas gigantescas no mar. Elas contam a história do Brasil que ousou explorar o fundo do oceano para prometer virilidade, desenvolvimento e conhecimento. Com cada uma, aprendemos, evoluímos e mostramos ao mundo a força da engenharia vernáculo.
Na sua opinião, qual dessas plataformas mais representa o progresso do Brasil no setor de petróleo?