China e bancos centrais podem trocar títulos dos EUA por ouro e Bitcoin, aponta executivo da BlackRock

Publicado em
25/04/2025 às 18:57

O cenário econômico global pode estar prestes a mudar: Segundo Jay Jacobs, encarregado de temáticas e ETFs ativos da BlackRock, a China e outros bancos centrais estão reconsiderando sua submissão dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Em entrevista recente à CNBC, o executivo afirmou que alternativas uma vez que o ouro e o Bitcoin estão ganhando espaço uma vez que reservas de valor.

De entendimento com Jacobs, o processo de diversificação começou há murado de três a quatro anos, mas foi veloz recentemente pelas tensões geopolíticas e pela fragmentação crescente nas relações econômicas internacionais. “Toda essa diversificação para longe dos ativos tradicionais e para coisas uma vez que ouro e também cripto provavelmente começou há três ou quatro anos”, afirmou o executivo da BlackRock.

China repensa estratégias de suplente em meio à fragmentação global

A China, maior detentora estrangeira de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, está entre os países que lideram essa reavaliação. Segundo Jacobs, um dos principais fatores que impulsionaram essa mudança foi o refrigeração de aproximadamente US$ 300 bilhões em ativos do banco medial russo, posteriormente a invasão da Ucrânia em 2022.

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O incidente levantou preocupações entre diversos governos sobre a segurança de manter grandes reservas em ativos denominados em dólar americano. A resposta, segundo Jacobs, tem sido buscar alternativas mais seguras e menos expostas a sanções ou bloqueios unilaterais. Nesse contexto, ativos uma vez que o ouro e o Bitcoin estão ganhando relevância.

Bitcoin e ouro ganham destaque em meio à guerra mercantil

O movimento dos bancos centrais ocorre em paralelo ao agravamento da guerra mercantil entre Estados Unidos e China. As tarifas impostas pelos EUA e as medidas de retaliação adotadas pela China contribuíram para aumentar a incerteza nos mercados globais. De entendimento com Jacobs, esse envolvente de instabilidade está alimentando a procura por ativos não correlacionados aos mercados tradicionais.

“Vimos fluxos significativos para ETFs de ouro. Vimos fluxos significativos para o Bitcoin. E tudo isso porque as pessoas estão procurando por aqueles ativos que se comportem de forma dissemelhante”, explicou.

O ouro, tradicionalmente visto uma vez que um porto seguro em tempos de crise, voltou a atrair fortes investimentos. Já o Bitcoin, que inicialmente era visto com suspicácia por grandes instituições, começa a ser encarado uma vez que uma suplente de valor escolha, principalmente em cenários de subida volatilidade.

Bitcoin se descola das ações dos EUA

Além da fala de Jacobs, outros analistas também observaram mudanças no comportamento do Bitcoin em relação aos ativos tradicionais dos Estados Unidos. Alex Svanevik, CEO da plataforma Nansen, destacou recentemente que o Bitcoin está se tornando “menos Nasdaq, mais ouro”, em referência à menor interdependência da criptomoeda com o mercado acionário.

A QCP Capital, em nota divulgada em 21 de abril, reforçou essa percepção ao declarar que o Bitcoin e o ouro estão dividindo o protagonismo uma vez que proteções contra incertezas macroeconômicas. A empresa ressaltou que, mesmo em meio à queda de ações e à perenidade da guerra tarifária entre EUA e China, o Bitcoin mostrou resiliência e pode lucrar mais espaço uma vez que ativo institucional.

Fragmentação geopolítica uma vez que tendência de longo prazo

Durante a entrevista, Jacobs descreveu a fragmentação geopolítica uma vez que uma “mega força” que moldará os mercados nas próximas décadas. Para ele, a procura de bancos centrais por ativos alternativos ao dólar, uma vez que ouro e Bitcoin, é somente o prelúdios de um processo mais extenso de reorganização das reservas globais.

Enquanto a guerra mercantil entre China e Estados Unidos segue elevando a incerteza, a tendência é que cada vez mais países optem por estratégias de diversificação para proteger suas economias de choques externos e eventuais sanções.

Essa novidade dinâmica, segundo analistas, poderá redesenhar o sistema financeiro internacional e impulsionar o propagação de ativos que antes eram considerados marginais, uma vez que o Bitcoin.

Natividade: TradingView

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