Publicado em
26/04/2025 às 17:35
Conheça as táticas e equipamentos não letais usados por embarcações comerciais para se proteger contra abordagens hostis em alto-mar.
Piratas armados frequentemente tentam abordar navios de fardo em águas perigosas. Para se proteger, essas embarcações utilizam uma variedade de métodos de resguardo não letais. Ferramentas uma vez que canhões de chuva, por exemplo, mostram-se surpreendentemente eficazes em impedir essas abordagens.
Impedir que os piratas subam a bordo é crucial, pois, uma vez que conseguem, a tripulação corre o risco de ser feita refém por semanas, meses ou até anos.
As camadas de resguardo: dissuasão e anti-abordagem em navios de fardo
A maioria dos navios de fardo emprega uma estratégia de resguardo antipirataria em duas camadas principais. A primeira categoria foca na dissuasão, atuando de forma semelhante a uma câmera de segurança residencial: seu objetivo é desencorajar os piratas de escolherem aquele navio uma vez que níveo.
A segunda categoria é a anti-invasão ou antiabordagem, funcionando uma vez que um portão de segurança, projetada para dificultar fisicamente a subida dos invasores a bordo.
Ferramentas de dissuasão
As táticas de dissuasão podem incluir a colocação de manequins nos conveses do navio. Isso cria a ilusão de que há mais tripulantes de vigia do que realmente existe. Outra instrumento são os lasers, que podem ser direcionados aos piratas que se aproximam para atrapalhar sua visão. Simplesmente aumentar a velocidade do navio também é uma medida de dissuasão, pois torna a abordagem mais difícil e perigosa para pequenas embarcações piratas.
Uma das ferramentas de dissuasão mais eficazes são os LRADs (Dispositivos Acústicos de Longo Alcance). Quando um paquete suspeito é enxergado, a tripulação pode usar o LRAD para se remeter, emitindo avisos sonoros. Se os avisos não surtirem efeito, o LRAD pode enunciar um som direcional extremamente tá, comparável ao de um motor a jato. Esse som justificação grande desconforto e pode até ensurdecer, sendo eficiente mesmo contra protetores auriculares, pois o som atinge o ouvido interno através da vibração óssea. Embora possa estagnar alguns criminosos, piratas mais determinados podem tentar destruir o equipamento.
Impedindo a invasão: canhões de chuva, arame farpado e outras táticas
Se a dissuasão falhar, entram em ação os equipamentos antiabordagem. Fios de rastreamento antiembarque podem ser lançados na chuva. Esses fios são projetados para se enroscar na hélice do motor do paquete pirata, parando-o abruptamente.
Canhões de chuva são outra instrumento eficiente. A subida pressão da chuva pode impedir fisicamente a subida dos piratas e até mesmo controlar tumultos. Em alguns casos, podem encher e naufragar pequenas embarcações que se aproximem demais. Existem modelos operados remotamente, garantindo a segurança da tripulação, modelos fixos e outros com cabeças rotativas que pulverizam chuva nas laterais do navio. Uma variação interessante é a “cortinado de chuva”, uma mangueira com um bocal restritivo e um peso que a faz chicotear de forma violenta e imprevisível, tornando a aproximação muito perigosa.
Medidas físicas passivas também são usadas. Arame farpado ou laminado pode ser rapidamente instalado ao volta do convés e parapeitos, dificultando o uso de escadas pelos piratas. Barreiras de segurança fixas nas laterais do navio também impedem que escadas sejam presas à borda, além de serem difíceis de escalar devido à sua forma.
A estratégia da “sala segura” em navios de fardo
Se, apesar de todas as defesas, os piratas conseguirem embarcar, a tripulação tem um procedimento de último recurso. Devem enunciar um sinal de socorro (Mayday), desligar os sistemas de propulsão e navegação do navio e se trancar em uma sala segura fortificada, conhecida uma vez que “citadel”.
Sem conseguir operar o navio e sem aproximação à tripulação uma vez que refém, os piratas perdem sua vantagem e são frequentemente forçados a largar a embarcação antes da chegada de forças navais ou da guarda costeira.