A última vez que um ser humano pisou na Lua foi em dezembro de 1972, na missão Apollo 17. Desde portanto, a Nasa planejou a volta do varão ao satélite natural, mas diversos fatores adiaram novas missões. As dificuldades, no entanto, não são tecnológicas. Elas são políticas e econômicas.
Interesse científico contínuo
Mesmo posteriormente o termo da missão Apollo, a Lua continuou sendo um objeto de interesse para a Nasa. A filial conseguiu enviar mais de 500 amostras de solo e rochas lunares para instituições ao volta do mundo.
Esses materiais têm sido fundamentais para avanços científicos no entendimento da história, estrutura e constituição da Lua.
Com o tempo, a tecnologia evoluiu. Hoje, conhecemos a superfície lunar com muito mais detalhes, sem precisar enviar novamente seres humanos.
A constituição mineral e o relevo da Lua são mapeados com precisão graças a missões não tripuladas, uma vez que a Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009 pela própria Nasa.
Missões não tripuladas e progresso tecnológico
A Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009, continua ativa, orbitando a Lua entre 20 km e 165 km de altitude. A missão registrou locais das missões Apollo e coletou dados detalhados da superfície.
As informações reduziram a urgência de novas missões tripuladas exclusivamente para estudos científicos, mas projetos maiores ainda exigem presença humana.
Atualmente, a humanidade obtém conhecimento relevante sobre a Lua por meio de sondas robóticas e equipamentos deixados em missões anteriores. O dispêndio de um novo pouso humano seria muito cocuruto, e, até agora, não se justificava repetir esse tipo de operação somente para fins científicos.
Mudança de foco: além da Lua
Segundo a Nasa, os esforços atuais da filial se concentram em liderar um programa de exploração espacial sustentável e inovador. Esse programa conta com a colaboração de empresários de todo o mundo. O foco principal, porém, não é mais a Lua, mas sim a exploração do Sistema Solar.
O projecto estratégico prevê iniciar pela Lua, estabelecendo um posto avançado de exploração espacial, para depois seguir rumo a Marte. A Lua, portanto, tem um papel dissemelhante: não mais o tramontana, mas uma lanço para voos mais longos e ambiciosos.
Preparação para novos desafios
Por isso, o varão ainda não voltou à Lua. O interesse científico foi em secção atendido com as tecnologias atuais, e o foco agora é usar a Lua uma vez que base para novos desafios.
A previsão é de que, em breve, possamos testemunhar o retorno humano à superfície lunar, com o objetivo de instalar essa novidade plataforma de exploração nos próximos anos.
Outros interesses
Em seguida mais de meio século desde a última missão tripulada à Lua, o interesse humano pelo retorno ao satélite oriundo ressurge com vigor, impulsionado por objetivos que transcendem a exploração científica.
A presença de chuva congelada nos polos lunares, invenção em 2018, abre possibilidades para a produção de combustível e suporte à vida, essenciais para futuras missões de longa duração.
Outrossim, a construção de uma estação espacial em trajectória lunar, uma vez que a Gateway, visa estabelecer uma plataforma para viagens mais profundas no espaço, incluindo expedições a Marte.
O programa Artemis, liderado pela NASA, não exclusivamente planeja levar humanos de volta à Lua, mas também procura promover a heterogeneidade, incluindo pela primeira vez mulheres e pessoas negras em missões lunares.
Com a colaboração de parceiros internacionais e empresas privadas, a novidade corrida lunar representa um passo estratégico rumo à expansão da presença humana no sistema solar.
Com informações de Brasil Escola.