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18/01/2025 às 00:31
No dia 22 de dezembro, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou na lema entre Tocantins e Maranhão em seguida uma série de problemas estruturais, que já vinham sendo apontados há anos. A estrutura, que fazia secção da BR 230 e era Vital para a conexão, entre o Nordeste e a Amazônia, não resistiu mesmo tendo recebido contratos de manutenção recentes, porém por incrível que pareça há outras Pontes em risco no Brasil. Em seguida o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek Ministério Público aponta dezenas de pontes federais em estado crítico.
Há mais de 700 pontes federais em estado crítico no Brasil
Segundo um levantamento do Ministério Público até maio de 2023, 727 pontes federais foram classificadas porquê críticas ou ruins. Dessas, 130 estão em estado extremamente deteriorado, enquanto 40 podem desabar já nos próximos anos caso zero seja feito.
A precariedade dessas pondes federais em estado crítico, muitas delas administradas pelo Departamento Pátrio de Infraestrutura de Transportes, põe milhões de brasileiros ao risco de tragédias semelhantes ao desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek.
Estados porquê Ceará, Pernambuco, Minas Gerais e Pará concentram o maior número de Pontes em risco com problemas que vão desde fissuras graves até falhas estruturais nos sistemas de drenagem e Instauração.
A ponte Juscelino Kubitschek, com 533 m de extensão, era Vital para a BR-230, uma das principais conexões entre o Nordeste e o Setentrião, mas tudo mudou quando no término de 2024 ela colapsou, mesmo em seguida reparos realizados nos últimos anos. As consequências do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek foram devastadoras tanto para as famílias atingidas quanto para a logística regional.
Entenda o motivo do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek é um revérbero da má gestão estrutural no Brasil. Dados alarmantes do Departamento Pátrio de Infraestrutura de Transportes (DENIT) e do Ministério Público mostram que há 727 Pontes Federais em estado crítico.
Desde 2019, 19 pontes em risco desabaram em rodovias federais, sendo nove somente em 2024. Essas tragédias, que incluem o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, não são casos isolados, mas sim o resultado de anos de negligência e falta de priorização na manutenção e fiscalização.
Embora o DENIT tenha monitorado 5.200 das 6.200 pontes federais nos últimos 2 anos, a periodicidade das inspeções, realizadas somente a cada 2 anos, com algumas estruturas passando até 5 anos sem avaliações detalhadas, é insuficiente para mourejar com a magnitude dos problemas. O país possui entre 120.000 e 200.000 pontes incluindo estaduais e municipais, mas a falta de um mapeamento completo impede uma estudo eficiente do risco em todo o território.
A alocação de recursos também é um duelo e programas porquê o PROARTE, destinados à manutenção e reparação de pontes em risco, frequentemente enfrentam limitações orçamentárias e burocráticas. Muitas vezes licitações fracassam ou as empresas contratadas não são qualificadas para realizar obras complexas, porquê ocorreu no caso da ponte no Maranhão e Tocantins.
Um exemplo emblemático das consequências de uma gestão ineficaz foi o colapso da ponte sobre o Rio Curuçá em 28 de setembro de 2022, que deixou a Amazônia isolada e escancarou os desafios da infraestrutura brasileira em regiões estratégicas.
Vale mencionar que o Ceará é o estado com maior número de Pontes Federais em estado crítico ou ruim, totalizando 93 estruturas. Dentre elas, destacam-se as localizadas nas BR 020, 116, 222, e 122, que conectam regiões economicamente importantes.