ameaça estratégica ou defesa soberana?

Publicado em 13/04/2025 às 20:54

A constelação Starlink, que revolucionou a conectividade global e ganhou papel-chave em zonas de conflito, agora é vista uma vez que risco estratégico por China e Rússia, que trabalham juntas para neutralizar sua atuação no espaço.

A rede de satélites Starlink, da empresa SpaceX de Elon Musk, rapidamente se tornou uma peça médio nas comunicações globais e na resguardo em zonas de guerra, uma vez que ficou evidente durante o conflito na Ucrânia, onde os terminais garantiram aproximação à internet mesmo sob bombardeios.

Mas essa capacidade disruptiva não passou despercebida pelas grandes potências. De conciliação com reportagem publicada no Interesting Engineering, tanto China quanto Rússia estão desenvolvendo mecanismos tecnológicos avançados para rastrear, bloquear e até expelir os satélites Starlink da trajectória terrestre.

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A Rússia já iniciou testes com sistemas uma vez que o Tobol e Kalinka, focados em interferir diretamente nas comunicações dos satélites da Starlink, visando trinchar o aproximação à rede em regiões específicas. Em paralelo, a China vem desenvolvendo um programa de rastreamento em volume inspirado em técnicas de caça de baleias. Com sensores acoplados a pequenos satélites próprios, o país asiático afirma conseguir rastrear mais de 1.400 satélites da rede de Elon Musk em tempo recorde, uma informação divulgada originalmente pelo portal Xataka.

Há estudos militares sugerindo o uso de tecnologias cinéticas e até lasers de subida precisão para incapacitar os satélites, um tanto que marca uma escalada perigosa na militarização do espaço.

A guerra no espaço já começou?

Segundo o relatório da Secure World Foundation, citado pelo site Space.com, essa disputa pela superioridade espacial não é unicamente teórica: ações reais de interferência já estariam acontecendo. Em um mundo cada vez mais dependente de satélites para navegação, notícia, transporte e até lavoura, a possibilidade de sabotagem em volume preocupa líderes globais.

Enquanto isso, Elon Musk já admitiu que a Starlink se tornou um cândido sensível. O bilionário afirmou publicamente que a empresa está reforçando a segurança cibernética da rede para prometer sua integridade mesmo diante de ataques coordenados.

Uma novidade era de geopolítica orbital

A corrida para dominar o espaço não é mais movida unicamente por exploração científica ou colonização de Marte. Hoje, os satélites tornaram-se ferramentas centrais de poder e resguardo. A Starlink, com mais de 5 milénio satélites em operação, simboliza essa novidade fronteira, e a reação de China e Rússia indica que os próximos conflitos poderão ser decididos muito supra da atmosfera.

A crescente tensão levanta um debate global: até que ponto o espaço deve ser um território neutro? E o que acontece quando a conectividade, um tanto tão imprescindível nos dias de hoje, vira arma em meio a disputas geopolíticas?

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