
Publicado em 16/04/2025 às 00:02
A ANP confirmou os detalhes do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Licença (OPC), que acontece em 17 de junho. Entre as novidades, a que mais labareda atenção é a estreia da Bacia da Foz do Amazonas em um leilão sob esse padrão. A região está situada na chamada Margem Equatorial, espaço considerada estratégica e com grande potencial para exploração de petróleo e gás.
O que está em jogo no novo leilão da ANP
Neste ciclo, serão ofertados 16 setores exploratórios distribuídos em cinco bacias sedimentares — quatro localizadas no mar e uma em terreno firme.
A iniciativa reforça a aposta da ANP em variar os polos de interesse da indústria de óleo e gás no Brasil.
As bacias incluídas nesta rodada são:
- Foz do Amazonas (4 setores marítimos)
- Santos (5 setores)
- Pelotas (4 setores)
- Potiguar (1 setor marítimo)
- Parecis (2 setores terrestres)
A lista foi aprovada pela Percentagem Privativo de Licitação e divulgada oficialmente pela escritório.
Foz do Amazonas entra no radar do petróleo pela primeira vez
A inclusão da Foz do Amazonas na rodada marca um ponto de viradela para a região.
É a primeira vez que esse conjunto aparece em oferta desde o início do padrão de leilões por oferta permanente.
Apesar do interesse, a exploração da espaço depende da aprovação de licenças ambientais — um tanto que ainda está em estudo pelo Ibama.
O tema tem gerado discussões entre o Ministério de Minas e Força (MME) e órgãos ambientais. Enquanto o setor energético vê a Margem Equatorial porquê a novidade fronteira petrolífera do país, ambientalistas alertam para os riscos à biodiversidade da região.
Quem pode disputar os blocos
Zero menos que 31 empresas estão habilitadas a participar do leilão da ANP.
O grupo inclui desde grandes multinacionais porquê Shell, TotalEnergies, ExxonMobil, Chevron e Petrobras, até operadoras independentes e novas entrantes do mercado.
Essas empresas têm até 12 de maio para apresentar declarações de interesse acompanhadas de garantias de oferta.
A lista completa foi publicada no Quotidiano Solene da União.
Margem Equatorial é a novidade aposta da indústria de óleo e gás
A Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Setentrião, tem despertado atenção por acoitar formações geológicas semelhantes às encontradas na Guiana e no Suriname — regiões onde foram descobertas grandes reservas recentemente.
A expectativa é que o Brasil possa repetir esse sucesso com as áreas ofertadas na Foz do Amazonas.
Oferta Permanente
O padrão de Oferta Permanente permite que empresas demonstrem interesse em blocos exploratórios a qualquer momento.
A ANP realiza os leilões conforme a demanda, tornando o processo mais dinâmico e desempenado aos movimentos do mercado.
Com a ingresso da Foz do Amazonas no jogo, a expectativa é subida. Especialistas apontam que, apesar das incertezas ambientais, o potencial exploratório da Margem Equatorial é gigantesco.
Se houver avanços nas licenças, o Brasil pode transfixar uma novidade fronteira energética nos próximos anos.