Buraco negro seis vezes mais massivo que o Sol se desloca em nossa direção na galáxia, mas cientistas afirmam que não há risco para a Terra

Publicado em
27/04/2025 às 00:23

Astrônomos identificam buraco preto solitário viajando a 5 milénio anos-luz da Terreno; fenômeno histórico reforça a relevância do monitoramento espacial

Astrônomos fizeram uma invenção que promete mudar o entendimento sobre objetos cósmicos de subida densidade: um buraco preto solitário, com volume estimada em seis vezes a do Sol, foi identificado deslocando-se pela Via Láctea a respeito de 5 milénio anos-luz da Terreno. Apesar do espanto que a notícia pode fomentar, cientistas afirmam que não há risco para o nosso planeta.

O fenômeno foi detectado através de observações realizadas por telescópios da Filial Espacial Europeia (ESA) e da NASA, utilizando técnicas avançadas de microlente gravitacional — um método que permite localizar objetos invisíveis a olho nu com base nos efeitos que eles causam na luz de estrelas ao fundo.

O estudo foi publicado na prestigiada revista científica The Astrophysical Journal e representa a primeira evidência direta de um buraco preto solitário vagando pela nossa galáxia, sem estar escoltado de qualquer estrela.

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Entenda o que é um buraco preto solitário e uma vez que ele foi detectado

Buracos negros são corpos celestes tão densos que sua seriedade impede até mesmo a luz de evadir. Normalmente, os buracos negros detectados pertencem a sistemas binários, ou seja, formam pares com estrelas companheiras. A interação entre o buraco preto e a estrela facilita a detecção, pois há emissão de raios-X e outras evidências luminosas.

No caso do buraco preto solitário desvelado recentemente, os cientistas não puderam descrever com esses indícios tradicionais. Em vez disso, observaram o fenômeno de microlente gravitacional, onde a volume invisível do buraco preto distorce e amplifica a luz de estrelas mais distantes ao passar entre elas e a Terreno.

Esse efeito foi captado inicialmente em 2011 pelo Telescópio Espacial Hubble. Dados complementares da missão Gaia da ESA permitiram a equipe confirmar que o fenômeno era causado por um objeto extremamente compacto, com a volume de seis a sete sóis.

Buraco preto de seis vezes a volume do Sol: por que ele se move sozinho?

A estudo sugere que esse buraco preto solitário se formou há milhões de anos, provavelmente depois a explosão de uma supernova massiva. Sem uma estrela companheira para influenciar sua trajetória, o objeto vaga livremente pela Via Láctea.

Apesar de sua movimentação parecer ameaçadora, especialistas reforçam que não há risco para a Terreno. A intervalo de 5 milénio anos-luz é suficientemente segura em escala astronômica. Outrossim, sua trajetória indica que o buraco preto continuará sua jornada sem afetar o Sistema Solar.

Essa invenção é considerada um marco porque fornece a primeira evidência concreta de que buracos negros podem viver isoladamente, sem estarem presos a sistemas binários.

Microlente gravitacional: a tecnologia por trás da invenção

A detecção desse buraco preto foi verosímil graças à técnica conhecida uma vez que microlente gravitacional. Prevista pela Teoria da Relatividade Universal de Einstein, a microlente ocorre quando a seriedade de um objeto massivo curva o espaço-tempo ao seu volta, distorcendo e amplificando a luz que passa nas proximidades.

Neste caso, o buraco preto agiu uma vez que uma lente perfeita: ao passar diante de uma estrela distante, fez com que o luz dessa estrela aumentasse de maneira peculiar, revelando a presença de um objeto invisível.

Sem essa técnica, seria praticamente impossível detectar um buraco preto sem emissão luminosa.

Via Láctea pode homiziar milhões de buracos negros uma vez que oriente

Embora seja a primeira vez que um buraco preto solitário seja detectado diretamente, os astrônomos acreditam que existam milhões deles vagando pela Via Láctea.

A maioria desses buracos negros é remanescente de estrelas massivas que colapsaram depois consumir seu combustível nuclear. Porquê a maioria não tem interação próxima com outros corpos celestes, permanecem invisíveis — silenciosos viajantes cósmicos.

Com o progressão das tecnologias de detecção, uma vez que o novo Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, previsto para ser lançado em 2027, espera-se que muito mais exemplos sejam identificados nos próximos anos.

Buraco preto solitário: ficha técnica da invenção

Particularidade Detalhes
Tipo de objeto Buraco preto estelar solitário
Tamanho estimada 6 a 7 vezes a volume do Sol
Intervalo da Terreno Aproximadamente 5.000 anos-luz
Método de detecção Microlente gravitacional
Telescópios usados Hubble (NASA) e Gaia (ESA)
Primeiro registro observado 2011
Publicação científica The Astrophysical Journal (2025)
Risco para a Terreno Nenhum

O que o horizonte suplente para a reparo de buracos negros?

A identificação desse buraco preto de seis vezes a volume do Sol não é unicamente uma curiosidade astronômica. Ela abre portas para:

  • Melhor compreensão da formação e evolução de buracos negros isolados.
  • Progressão no mapeamento da material escura e da distribuição de massas invisíveis na galáxia.
  • Desenvolvimento de tecnologias de detecção ainda mais precisas.

Filial Espacial Europeia e a NASA já trabalham em novas missões focadas em observações de microlentes gravitacionais. Em poucos anos, será verosímil rastrear dezenas ou até centenas de buracos negros solitários na Via Láctea.

O estudo desses objetos permitirá respostas para questões fundamentais da astrofísica moderna, uma vez que a origem dos buracos negros supermassivos e o papel da seriedade extrema na formação de galáxias.

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