A tecnologia híbrida flex, desenvolvida pela Toyota e fabricada no Brasil desde 2019, está reposicionando o país porquê um polo estratégico para veículos sustentáveis. O Toyota Corolla híbrido flex, lançado há cinco anos, foi o primeiro coche do mundo a combinar motor elétrico e motor flex, capaz de funcionar com gasolina ou etanol. A partir desse movimento, a montadora japonesa consolidou uma liderança isolada no setor de híbridos flex no Brasil.
Enquanto isso, outras fabricantes ainda correm para saber o mesmo nível de eficiência e graduação de produção. O sistema criado pela Toyota se tornou uma referência no mercado e está moldando os rumos da eletrificação automotiva no país.
Toyota híbrido flex: liderança desde 2019 no mercado brasílio
O Toyota Corolla híbrido flex, lançado em 2019, foi um marco mundial. Fabricado localmente, o padrão usa um motor 1.8 a esbraseamento coligado a dois motores elétricos, com potência combinada de 122 cavalos. Essa tecnologia foi projetada para funcionar com gasolina ou etanol, usando o sistema de regeneração de pujança das frenagens para manter a trouxa da bateria, sem urgência de recarga externa.
Em 2021, o Corolla Cross híbrido flex ampliou o portfólio da marca com a mesma base tecnológica. E em 2025, a Toyota promete o lançamento do Yaris Cross híbrido flex, também com produção vernáculo. Esses movimentos consolidam a liderança da montadora no segmento, com um sistema funcional, já homologado, e apropriado às condições do combustível brasílio.
O que é a tecnologia híbrida flex
Um coche híbrido com etanol é aquele que combina motor elétrico com motor a esbraseamento, capaz de funcionar com gasolina ou etanol. O sistema proporciona maior eficiência energética e menor emissão de poluentes. Com o uso do etanol, as emissões de CO₂ podem ser reduzidas em até 70% em conferência aos modelos convencionais a gasolina.
Na versão usada pela Toyota, a recarga da bateria ocorre de forma autônoma, seja pelo motor térmico, seja por meio da pujança gerada nas frenagens. Essa propriedade elimina a urgência de tomadas ou estações de recarga, um diferencial relevante para os consumidores brasileiros.
Desde o lançamento do primeiro Toyota híbrido flex, diversas marcas têm anunciado planos para desenvolver suas próprias tecnologias no Brasil. A Fiat, por exemplo, lançou em 2024 o sistema Bio-Hybrid, classificado porquê híbrido-leve. Esse sistema será incorporado ao Jeep Compass somente em 2027.
Já a Honda projeta seu primeiro híbrido flex para 2028. O desenvolvimento ainda está em estágio conceitual e será focado inicialmente em modelos compactos, segundo informações de bastidores.
A Volkswagen, por sua vez, trabalha em versões híbridas plug-in para o T-Cross e o Nivus, com promessas de integração de motor flex ao sistema nos próximos anos. No entanto, ainda não há um padrão de coche híbrido com etanol em circulação pelas montadoras concorrentes da Toyota.
Barreiras para popularização dos híbridos flex
A adoção em larga graduação da tecnologia híbrida flex enfrenta três obstáculos principais: o dispêndio de desenvolvimento, a urgência de naturalização de componentes e o tempo necessário para adaptação das plataformas dos veículos.
O uso do etanol exige peças mais resistentes à corrosão e temperaturas elevadas. Isso, somado aos custos das baterias e eletrônicos — ainda majoritariamente importados — eleva o preço final dos veículos. A Toyota superou essas barreiras por ter investido na naturalização da produção de componentes e por já dominar a tecnologia híbrida desde o lançamento do Prius, em 1997.
Para os concorrentes, a naturalização ainda é um repto. A Stellantis, grupo que controla marcas porquê Fiat, Peugeot e Jeep, anunciou investimento de R$ 32 bilhões no Brasil até 2030, secção talhado ao desenvolvimento de sistemas híbridos com motor flex. A teoria é saber o nível de maturidade já demonstrado pela Toyota nos últimos anos.
A vantagem competitiva da Toyota está na experiência acumulada e na adaptação da tecnologia híbrida às características do etanol brasílio. Desde o Prius, a montadora acumulou dados e práticas que permitiram ajustar motores, eletrônicos e sistemas de gerenciamento de pujança para o uso do biocombustível.
Com isso, a marca alcançou subida eficiência de consumo e desempenho ambiental, além de manter a viabilidade econômica de produção sítio. A tecnologia híbrida flex da Toyota já roda com milhares de unidades comercializadas e resultados positivos no mercado vernáculo.
A montadora também se posiciona de forma cautelosa em relação à eletrificação totalidade, acreditando que o coche híbrido com etanol ainda é a solução mais adequada para o Brasil, considerando a infraestrutura e o perfil dos consumidores.
Yaris Cross chegará em 2025 para substanciar a liderança da Toyota
O próximo passo da Toyota será o lançamento do Yaris Cross híbrido flex em 2025. O padrão será posicionado porquê SUV compacto, mantendo a mesma base tecnológica dos irmãos Corolla e Corolla Cross. O novo veículo terá produção vernáculo e deverá ampliar o alcance da marca entre consumidores interessados em sustentabilidade, mas sem penetrar mão da praticidade dos combustíveis já disponíveis.
Com três modelos equipados com tecnologia híbrida flex em risca até o final de 2025, a Toyota amplia sua vantagem competitiva e dificulta a ingresso de rivais no segmento. A expectativa é que o Yaris Cross reforce a presença da marca nas faixas de preço mais acessíveis, atendendo a uma demanda crescente por veículos com menor consumo e menor impacto ambiental.