Publicado em
24/04/2025 às 20:20
Projeto histórico visa fechar o isolamento energético do Setentrião e reduzir obediência de fontes poluentes
Com mais de 70% das obras concluídas, a construção do Linhão de Tucuruí está prestes a interligar Roraima ao Sistema Interligado Pátrio (SIN), resolvendo décadas de apagões e instabilidade no fornecimento de vontade. A estrutura, com mais de 1.800 km, atravessa a Amazônia e ligará definitivamente o extremo setentrião do Brasil à rede elétrica pátrio.
A relevância da construção para a segurança energética do Setentrião
Roraima é atualmente o único estado brasílico fora do sistema elétrico pátrio. Desde 2019, depende exclusivamente de usinas termoelétricas movidas a diesel, uma opção rostro e altamente poluente. A construção do Linhão de Tucuruí surge uma vez que solução definitiva para fornecer vontade limpa, inabalável e econômica à região. Segundo a Transnorte Pujança, a previsão é que a obra esteja concluída até setembro de 2025, com energização plena até dezembro do mesmo ano.
A construção envolve engenharia complexa e soluções logísticas inéditas
O projeto inclui sete linhas de transmissão de volta duplo, totalizando muro de 1.800 km de extensão e apoiadas por mais de 3.600 torres metálicas. Um dos maiores desafios foi a travessia do Rio Amazonas, com vãos superiores a dois quilômetros. Em trechos de floresta densa, foi necessário o uso de helicópteros para transporte de peças e a construção manual de trilhas. Mais de 30 milénio toneladas de aço galvanizado foram utilizadas, segundo dados do conduto Urbana.
Impacto ambiental, social e conectividade
Além de levar vontade, o Linhão traz conectividade: junto aos cabos de subida tensão, foram instalados cabos de ligamento óptica, permitindo internet de subida velocidade para regiões isoladas. A obra foi acompanhada de licenciamento ambiental rigoroso e mediações com comunidades indígenas, uma vez que os Yanomami e os Waimiri-Atroari, em saudação ao território tradicional e às exigências legais.
Transformação energética e econômica para Roraima
A expectativa é que a desenlace do Linhão transforme o quadro energético de Roraima, hoje dependente de mais de 1 milhão de litros de diesel por dia. A integração ao SIN reduzirá custos, diminuirá impactos ambientais e impulsionará o desenvolvimento econômico e social. Para milhões de brasileiros da região Setentrião, a construção do Linhão representa mais do que uma obra de engenharia — simboliza pundonor, segurança e horizonte.