Você tem pujança solar… mas será que ela funciona quando falta luz? Essa resposta pode te surpreender (e evitar um apagão na sua moradia)
Você sabe o que acontece com a pujança solar quando falta pujança elétrica na rede pública? Entenda por que o tipo de sistema (sistema on grid e off grid, ou híbrido) faz toda a diferença em situações de apagão e veja porquê a Aneel regula o funcionamento desses sistemas no Brasil.
O Brasil tem testado um incremento significativo na adoção de pujança solar fotovoltaica, tanto em residências quanto em empresas. Os benefícios são amplamente conhecidos: economia na conta de luz, menor impacto ambiental e valorização do imóvel. No entanto, uma incerteza ainda generalidade entre muitos usuários — inclusive aqueles que já possuem um sistema instalado — é: o que acontece com a pujança solar quando falta luz na rede elétrica pública?
À primeira vista, pode parecer óbvio pensar que, se a pujança vem do sol, o fornecimento continuará normalmente mesmo durante um apagão. Mas na prática, essa resposta depende diretamente do tipo de sistema instalado, e envolve fatores técnicos, normas de segurança e até legislações da Aneel.
Por que a pujança elétrica falta?
Antes de entendermos o comportamento da pujança solar durante quedas de luz, vale lembrar por que a pujança elétrica pode faltar. As causas variam conforme a região e as condições climáticas:
- Tempestades com raios e ventos fortes que derrubam postes e linhas de transmissão;
- Problemas técnicos ou sobrecarga nas subestações;
- Crise hídrica, porquê ocorreu em 2021, que reduz a capacidade das hidrelétricas;
- Manutenção programada das distribuidoras;
- Acidentes que danificam cabos ou transformadores.
Independentemente do motivo, a interrupção no fornecimento pode resistir de minutos a dias — e nesses casos, o comportamento dos sistemas fotovoltaicos pode ser crucial para manter o conforto, segurança e funcionamento de eletrodomésticos, equipamentos de trabalho e até itens de saúde porquê geladeiras de medicamentos.
Virilidade solar funciona quando falta luz?
A resposta depende do tipo de sistema utilizado:
- Se for on grid, que está conectado à rede elétrica, ele não funcionará durante o apagão.
- Se for off grid, com baterias de armazenamento, funcionará normalmente, desde que haja fardo suficiente.
- Se for híbrido, poderia funcionar mesmo sem a rede, mas esse protótipo ainda não é regulamentado no Brasil pela Aneel.
Para compreender essas diferenças, vamos explorar porquê cada um funciona na prática.
Sistema de pujança solar on grid: mais generalidade, mas vulnerável a apagões
O sistema on grid é o protótipo mais adotado no Brasil atualmente. Ele está conectado à rede pública e funciona por meio de ressarcimento de pujança: durante o dia, os painéis solares geram eletricidade e injetam o excedente na rede da distribuidora. À noite, ou em dias nublados, o imóvel consome pujança da rede, utilizando os créditos acumulados para derribar o valor da conta.
Esse sistema é altamente eficiente do ponto de vista econômico e ambiental, mas possui uma limitação técnica e permitido importante: em caso de queda de pujança na rede, ele desliga involuntariamente, mesmo que o sol esteja brilhando.
Por que o sistema on grid se desliga no apagão?
A resposta está no chamado sistema de anti-ilhamento, exigido pela Aneel. Quando a rede elétrica falta, é necessário prometer que nenhuma natividade esteja injetando pujança na fiação pública, para proteger os técnicos de manutenção que podem estar atuando na risco. Se o sistema solar continuasse a operar, poderia gerar choques ou acidentes fatais.
Assim, o inversor solar detecta a falta de tensão na rede e desliga o sistema por segurança, interrompendo o fornecimento de pujança mesmo que haja geração solar naquele momento.
O sistema anti-ilhamento: proteção e qualidade
O anti-ilhamento tem duas funções principais:
- Segurança: evitar que a rede seja energizada durante um apagão, prevenindo acidentes com profissionais de campo;
- Qualidade da pujança: impedir que variações de tempo prejudiquem os equipamentos conectados, que poderiam ser danificados por uma pujança desregulada.
Portanto, mesmo sendo tecnicamente verosímil continuar gerando pujança solar durante um apagão, o sistema on grid não tem permissão para isso por norma regulatória.
Sistema de pujança solar off grid: autossuficiência com baterias
Dissemelhante do protótipo anterior, o sistema off grid é completamente independente da rede elétrica. Toda pujança gerada pelos painéis é armazenada em baterias e utilizada conforme a premência da residência, negócio ou propriedade rústico.
Vantagens do sistema off grid:
- Totalidade autonomia energética: ideal para locais sem entrada à rede pública;
- Funciona normalmente durante apagões;
- Óptimo solução para áreas remotas, fazendas, sítios ou locais de difícil entrada.
Limitações do protótipo off grid:
- Dispêndio saliente: baterias são caras, e quanto maior o consumo, mais baterias são necessárias;
- Manutenção e substituição periódica dos acumuladores;
- Eficiência reduzida em dias nublados ou em longos períodos chuvosos, exigindo dimensionamento preciso.
Apesar disso, o off grid ainda é a única opção viável para locais onde a rede elétrica não chega — e, nesses casos, a pujança solar continua funcionando mesmo na falta de luz na região.
Sistema híbrido: a solução ideal (ainda não permitida no Brasil
O sistema híbrido combina o melhor dos dois mundos: é conectado à rede elétrica (porquê o on grid) e possui baterias de suplente (porquê o off grid). Quando a luz da concessionária cai, o sistema permuta involuntariamente para as baterias e mantém o fornecimento de pujança no imóvel.
Esse protótipo é ideal para:
- Hospitais, clínicas e empresas que não podem permanecer sem pujança;
- Residências que demandam fornecimento ininterrupto;
- Locais com instabilidade frequente no fornecimento da concessionária.
Mas, no Brasil, o sistema híbrido ainda não é homologado pela Aneel, devido a pendências regulatórias. Isso significa que, legalmente, ele não pode ser instalado em conexão com a rede pública, embora seja generalidade em outros países, porquê Alemanha, Japão e Estados Unidos.
Créditos de pujança solar: porquê funciona o sistema de ressarcimento?
No protótipo on grid, o excedente de pujança solar gerado durante o dia é injetado na rede elétrica da distribuidora. O consumidor logo acumula créditos em kWh, que podem ser usados em até 60 meses para indemnizar o consumo em horários sem geração.
Desde 2012, com a Solução Normativa nº 482 da Aneel, o sistema de ressarcimento de pujança elétrica passou a ser regulamentado. As principais vantagens:
- Redução de até 95% na conta de luz;
- Créditos transferíveis entre imóveis de um mesmo titular;
- Possibilidade de uso para famílias, empresas e até condomínios;
- Proteção contra inflação energética e bandeiras tarifárias.
Mesmo que o sistema pare de funcionar durante um apagão, os benefícios econômicos do on grid continuam sendo superiores à pujança elétrica convencional na maior secção do Brasil.