Imagens de satélite revelam que a Coreia do Setentrião pode estar construindo o maior navio de guerra da sua história.
Novas imagens de satélite captadas por empresas porquê Maxar Technologies e Planet Labs revelaram um pouco surpreendente: a construção do maior navio de guerra já fabricado pela Coreia do Setentrião. O projeto, que está em curso no estaleiro de Nampo, ao sudoeste da capital Pyongyang, chamou a atenção de analistas internacionais por seu tamanho, tecnologia embarcada e o que pode simbolizar para a segurança da região.
A embarcação, que deve ser uma fragata de mísseis guiados, está estimada em aproximadamente 140 metros de comprimento — o duplo do tamanho da maioria dos navios existentes atualmente na marinha norte-coreana. Para fins de confrontação, essa dimensão rivaliza com contratorpedeiros modernos porquê os da classe Arleigh Burke da Marinha dos EUA.
Um salto tecnológico ou somente fisionomia?
Segundo estudo do Meio de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), o novo navio parece ter sido projetado para carregar mísseis em tubos de lançamento vertical — uma tecnologia típica de marinhas mais avançadas, usada para ataques contra alvos terrestres e marítimos.
Outrossim, imagens revelam que o navio pode estar equipado com radares de matriz faseada, capazes de detectar e rastrear ameaças com precisão e desembaraço.
Mas a questão médio ainda é: a Coreia do Setentrião realmente tem capacidade técnica para erigir um navio de guerra tão sofisticado?
Para Carl Schuster, ex-oficial da Marinha dos EUA, erigir o casco é uma coisa — integrar sistemas avançados de notícia, sensores, armas e propulsão é um duelo muito maior.
A Coreia do Setentrião pode bancar o projeto do maior navio de guerra?
O dispêndio de erigir, manter e operar o maior navio de guerra da Coreia do Setentrião não é pequeno. Além da estrutura física, é preciso considerar a formação da tripulação, o consumo de combustível e a manutenção contínua.
Kim Byung-kee, membro do Comitê de Lucidez da Parlamento Pátrio da Coreia do Sul, questionou se o país vizinho possui os recursos financeiros e logísticos necessários para manter esse tipo de embarcação operacional a longo prazo.
“Operar um navio de guerra militar tão grande exige um orçamento significativo. Eles não só precisam erigir um navio de guerra, mas também formar uma equipe para operá-lo, e o dispêndio inclui equipamentos e combustível. Outrossim, um navio de guerra enorme não pode velejar sozinho. Logo a questão é: a Coreia do Setentrião pode arcar com o dispêndio?”, questionou ele.
Ajuda da Rússia por trás da modernização
Uma das teorias mais debatidas por analistas internacionais é a possibilidade de colaboração militar entre Coreia do Setentrião e Rússia.
Desde o início da guerra na Ucrânia, os laços entre os dois países se estreitaram. Isso levanta a hipótese de que Moscou esteja ajudando Pyongyang a superar as sanções da ONU com fornecimento de tecnologia militar.
Kim Duk-ki, almirante sul-coreano reformado, afirmou que acredita ser verosímil que a Rússia esteja fornecendo know-how para sistemas de mísseis a serem utilizados na nova fragata norte-coreana. Se for verdade, isso representaria uma ameaço significativa à segurança regional, revela o ex-oficial da Marinha.
Kim Jong Un inspeciona pessoalmente a construção do navio de guerra
Não é só por meio de satélites que o mundo viu o progresso da construção. A própria TV estatal norte-coreana (KCTV) exibiu imagens do líder Kim Jong Un visitando o estaleiro de Nampo e inspecionando o progresso do projeto.

A divulgação das imagens pode ter um efeito duplo: substanciar o prestígio interno de Kim e enviar uma mensagem ao Oeste sobre o desenvolvimento da capacidade militar do país.
Caso o navio seja concluído com as capacidades prometidas, incluindo o uso de mísseis balísticos hipersônicos (porquê os testados pela Coreia do Setentrião em janeiro), isso pode mudar o estabilidade militar na Ásia.
Um navio com esse poder de queimação seria capaz de realizar ataques de precisão a longas distâncias, e poderia simbolizar um duelo até para forças porquê a Marinha dos EUA ou da Coreia do Sul.
Marinha norte-coreana: grande em número, limitada em capacidade
Segundo a Dependência de Lucidez de Resguardo dos EUA (DIA na {sigla} em inglês), a Coreia do Setentrião tem muro de 400 navios de vigia e 70 submarinos, a maioria dessas embarcações é antiga e de pequeno porte. A frota atual é considerada adequada exclusivamente para resguardo costeira.
Somente dois navios de combate de superfície são considerados “principais”, sendo eles da classe Najin, com mais de 50 anos de uso, relata o crítico do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, Joseph Dempsey.
A chegada de uma fragata moderna poderia simbolizar uma tentativa real de renovação, mas ainda há dúvidas sobre a sustentabilidade dessa modernização em longo prazo.
Expansão naval: novos portos e submarinos
A construção do maior navio de guerra da Coreia do Setentrião faz segmento de um projeto maior. Kim Jong Un anunciou, ainda em 2024, a geração de uma novidade base naval para acomodar embarcações de grande porte e submarinos nucleares.
“Agora que em breve possuiremos grandes navios de guerra de superfície e submarinos que não podem ser ancorados nas instalações existentes para atracação de navios de guerra, a construção de uma base naval para operar os mais recentes navios de guerra de grande porte tornou-se uma tarefa urgente”, explicou ele.
Outrossim, o país está desenvolvendo submarinos com propulsão nuclear no estaleiro de Sinpo e outro navio de guerra, possivelmente um contratorpedeiro, em Chongjin. A meta é clara: transformar a marinha norte-coreana em uma força de dissuasão moderna.
O surgimento do maior navio de guerra da Coreia do Setentrião representa muito mais do que um progresso militar: é um símbolo das ambições estratégicas de Kim Jong Un.
Com esteio internacional (possivelmente russo) e foco em tecnologia moderna, o país parece determinado a entrar para o grupo de nações com capacidade naval de longo alcance.
Ainda é cedo para saber se o navio cumprirá todas as promessas — ou se ele conseguirá, de indumento, operar de forma eficiente.
Com informações da CNN