Pela primeira vez, astrônomos confirmaram a existência de um buraco negro solitário

Publicado em
21/04/2025 às 22:25

Invenção inédita revela buraco preto solitário, sem sistema estelar ao volta, cruzando silenciosamente a galáxia

A existência de um buraco preto solitário foi finalmente confirmada por uma equipe internacional de astrônomos. Trata-se da primeira vez que um objeto desse tipo é identificado sem a presença de uma estrela companheira, o que representa um progresso importante na astronomia moderna.

Invenção começou em 2022

Em 2022, pesquisadores ligados ao Space Telescope Science Institute observaram um objeto escuro em movimento na constelação de Sagitário.

Eles suspeitaram que fosse um buraco preto solitário, ou seja, um buraco preto sem estrela companheira.

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No entanto, outra equipe científica contestou essa hipótese, sugerindo que o objeto observado poderia ser uma estrela de nêutrons.

Novidade estudo confirma a hipótese original

A equipe original não parou por aí. Com base em dados mais recentes, eles aprofundaram o estudo. Foram usados registros do Telescópio Hubble entre 2021 e 2022, além de informações coletadas pela sonda espacial Gaia.

A novidade estudo apontou que o objeto possui tapume de sete vezes a tamanho do Sol. Esse oferecido foi decisivo: uma estrela de nêutrons não poderia ter essa tamanho. Portanto, a explicação mais plausível era que o objeto era mesmo um buraco preto.

Confirmação vinda também da equipe rival

Curiosamente, a segunda equipe de pesquisadores, que antes havia sugerido outra tradução, reviu seus dados em 2023. Eles também concluíram que o objeto observado é, de vestimenta, um buraco preto.

A mensuração feita por esse segundo grupo apontou uma tamanho próxima de seis vezes a do Sol.

Mesmo com pequenas diferenças, os dados estavam alinhados e reforçaram a peroração de que o objeto é um buraco preto solitário.

Um tipo vasqueiro e difícil de ser observado

O diferencial dessa invenção está no vestimenta de que, até portanto, todos os buracos negros identificados tinham uma estrela companheira.

Isso facilitava sua detecção, pois os cientistas conseguiam observá-los com base nos efeitos causados na luz da estrela vizinha.

No caso do buraco preto solitário, não há essa ajuda. O objeto só foi identificado porque passou em frente a uma estrela distante, distorcendo temporariamente sua luz e posição no firmamento.

Expectativa por novas descobertas no horizonte

Com a confirmação solene publicada no The Astrophysical Journal, a equipe espera que outros buracos negros solitários possam ser encontrados nos próximos anos.

A aposta está no Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, previsto para ser lançado em 2027. O novo equipamento deve ampliar significativamente a capacidade de detecção desses objetos raros e silenciosos no universo.

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