Os Estados Unidos decidiram enviar caças F-16 aposentados para a Ucrânia
A Força Aérea dos Estados Unidos confirmou que caças F-16 aposentados estão sendo enviados para a Ucrânia.
As aeronaves, em estado inoperante, estão sendo utilizadas para fornecer peças de reposição à frota crescente de F-16s doados por países europeus.
A informação veio à tona em seguida a divulgação de imagens de jatos desmontados carregados em uma avião de transporte ucraniana no Arizona.

Envio de fuselagens inoperantes
As imagens, que circularam nas redes sociais na semana passada, mostram pelo menos três F-16 parcialmente desmontados, embalados em plástico, sendo colocados a bordo de um Antonov An-124 no Aeroporto Internacional de Tucson.
Os caças estavam sem asas, caudas, motores e radomos. Rastreamento de voo indica que o avião seguiu para a Polônia, com tramontana final presumido na Ucrânia.
A Força Aérea dos EUA confirmou que os jatos foram retirados do “cemitério” de aeronaves localizado na Base Aérea Davis-Monthan, também em Tucson.
O lugar é espargido formalmente porquê 309º Grupo de Manutenção e Regeneração Aeroespacial.
Segundo o transmitido, as fuselagens não estão aptas para voo e foram fornecidas exclusivamente com o objetivo de servir porquê manancial de peças.
Segundo o site TWZ, os EUA estão enviando caças F-16 desativados para a Ucrânia para que os ucranianos possam retirar peças para manter os seus caças em funcionamento. pic.twitter.com/1uWBOnfde9
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) May 1, 2025
Sem motores ou radares
Um porta-voz da Força Aérea esclareceu que os F-16 enviados estão fora de uso e não possuem motores, radares ou outros componentes essenciais.
Por isso, não poderiam ser reconstituídos para missões de combate.
As aeronaves foram aposentadas e retiradas do uso ativo nos Estados Unidos, e agora desempenham um papel logístico ao fornecer suporte à frota ucraniana.
Ainda não se sabe exatamente quais variantes dos F-16 foram enviadas.
A presença de determinadas antenas sugere que se trata de modelos mais antigos do tipo ADF Block 15, anteriormente utilizados pela Guarda Aérea Vernáculo.
A Força Aérea se recusou a fornecer mais detalhes sobre o número totalidade de fuselagens ou os modelos exatos.

Núcleo de transporte militar
O Aeroporto de Rzeszów-Jasionka, na Polônia, foi o tramontana final do An-124.
O lugar se consolidou porquê um importante ponto de trânsito para o transporte de material militar enviado por países ocidentais à Ucrânia.
A proximidade com a fronteira ucraniana facilita a logística e reduz os riscos durante o deslocamento.
A entrega dessas fuselagens reforça os esforços do Poente para manter os F-16 ucranianos em operação.
Embora não aumentem o número de aeronaves em condições de voo, elas são fundamentais para prometer a manutenção dos caças que já estão sendo utilizados em combate.
Frota crescente de F-16
Até o momento, tapume de 85 F-16 operacionais foram prometidos à Ucrânia por diferentes países europeus.
A Holanda se comprometeu com 24 jatos, a Dinamarca com 19, a Noruega com 12 e a Bélgica com até 30. A Noruega também informou que enviaria outras 10 aeronaves exclusivamente para fornecer peças.
Alguns desses jatos estão sendo usados em centros de treinamento.
Um exemplo é o Núcleo Europeu de Treinamento de F-16, localizado na Romênia, onde pilotos ucranianos recebem instrução antes de operar as aeronaves em combate.
Escassez e desgaste de aeronaves
Apesar das promessas, muitos dos F-16 ainda não chegaram à risco de frente. A escassez de peças de reposição tem sido um tropeço.
A Bélgica, por exemplo, relatou dificuldades em manter o cronograma de entrega por conta do grave estoque de peças.
Outrossim, os F-16 que chegaram à Ucrânia enfrentam o desgaste do uso em combate. Em agosto de 2024, a Força Aérea Ucraniana confirmou a perda de seu primeiro F-16 e de um piloto durante uma missão. O piloto, Oleksii Mes, morreu ao tentar interceptar um míssil russo.
No mês pretérito, em 12 de abril, um segundo F-16 foi lânguido. O piloto Pavlo Ivanov morreu na operação.
Segundo informações não confirmadas, a avião teria sido atingida por um míssil S-400, disparado por forças russas. O presidente Volodymyr Zelensky concedeu a Ivanov o título de Herói da Ucrânia.

Foto da Força Aérea dos EUA/Sargento Desiree N. Palacios. Sargento Desiree N. Palacios.
Armas e equipamentos utilizados
Apesar das perdas, os F-16 continuam em uso. Imagens recentes mostram os caças equipados com mísseis AIM-9X Sidewinder e AIM-120 AMRAAM para combate distraído. Também foram vistos com versões mais antigas do Sidewinder, porquê o AIM-9L/M.
Para missões ar-solo, os jatos ucranianos usam bombas guiadas GBU-39/B, transportadas em racks BRU-61. Essa forma permite o lançamento de múltiplas bombas com subida precisão.
Outro componente importante é o pod de guerra eletrônica AN/ALQ-131, instalado na secção subordinado da fuselagem.
Ele aumenta a capacidade de sobrevivência do caça ao interferir com radares inimigos. Os F-16 também têm sistemas internos de guerra eletrônica, com sensores e torres especializadas que identificam ameaças e ativam contramedidas.
Falta de reabastecimento em voo
Um repto metódico para a Força Aérea Ucraniana é a limitação no tempo de voo.
O país não tem capacidade para reabastecimento distraído, o que exige que os caças voem com tanques externos de combustível. As missões se tornam mais curtas e dependem de bases próximas ao fronte de combate.
A forma padrão dos F-16 ucranianos inclui três tanques de combustível externos, permitindo maior alcance.
Essa escolha tem sido recorrente nas imagens divulgadas, indicando a tentativa de recompensar a limitação de infraestrutura.
Situação dos F-16 nos EUA
Nos Estados Unidos, os estoques de F-16 também estão diminuindo. Os modelos mais antigos e ainda aptos ao voo foram transferidos para programas de treinamento e uso porquê aeronaves “agressoras” em simulações de combate. Outros foram incorporados ao programa QF-16, que transforma os jatos em alvos aéreos não tripulados.
Em setembro de 2024, o inventário do Pentágono mostrava 150 F-16A, 27 F-16B, 143 F-16C e 22 F-16D armazenados. A maioria não está mais em condições de voo, o que limita o envio de unidades completas a aliados.
A incorporação do F-16 representa um repto técnico e logístico para a Ucrânia. O protótipo é totalmente dissemelhante das aeronaves soviéticas que o país utilizava. A adaptação envolve o treinamento de pilotos, pessoal de manutenção, infraestrutura e cárcere de suprimentos.
Outrossim, muitos dos caças fornecidos são antigos. Isso exige um esforço maior para manter os jatos em operação, o que torna o envio de peças e fuselagens desmontadas ainda mais estratégico.