Suécia suspendeu seu programa de energia eólica para não comprometer sua defesa em caso de guerra

Publicado em
28/04/2025 às 16:49

Governo sueco interrompe expansão da pujança eólica no Mar Báltico para priorizar a segurança militar e reforça planos de novos reatores nucleares

O governo da Suécia decidiu cancelar a instalação de 13 projetos de parques eólicos marinhos no Mar Báltico. A decisão foi anunciada pelo Ministro da Resguardo, Pal Jonson, que alegou preocupações militares uma vez que o principal motivo. Para ele, a construção das turbinas dificultaria a resguardo do país em caso de conflito, mormente no uso das baterias Patriot.

Adesão à OTAN e novas prioridades de segurança

Em março de 2024, a Suécia passou a integrar oficialmente a OTAN. A adesão encerrou décadas de neutralidade do país e trouxe novas prioridades de segurança.

Os projetos eólicos estariam posicionados ao setentrião das Ilhas Åland e ao longo da costa leste até o estreito de Öresund. Essa dimensão é próxima a Kaliningrado, considerado um ponto estratégico de interesse russo.

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Preocupações militares e tensões globais

O governo teme que, em uma eventual guerra, os parques eólicos prejudiquem a capacidade de rastrear e derrubar mísseis inimigos.

O aumento das tensões globais reforçou essa preocupação. Dados dos Estados Unidos apontam que o presidente russo, Vladimir Putin, recentemente incorporou 3.000 tropas norte-coreanas à guerra da Ucrânia, o que elevou o estado de alerta na Europa.

Críticas da indústria de pujança eólica

A associação WindEurope, que representa a indústria eólica europeia, criticou a decisão sueca. A entidade afirmou que o tropa do país já vem bloqueando projetos de pujança eólica offshore há anos.

Segundo a associação, a Suécia pode perder muro de 47 bilhões de euros em investimentos privados, valor equivalente a R$ 295 bilhões.

Propostas de integração entre pujança e resguardo

A WindEurope argumenta que a construção de parques eólicos pode ser integrada às estratégias militares. Em outros países do Mar Báltico, uma vez que a Polônia, foi adotada uma abordagem colaborativa. Entre as turbinas eólicas, foram instalados sistemas de radar e sonar para fortalecer a vigilância.

Iniciativa Symbiosis e alternativas energéticas

Buscando conciliar segurança e desenvolvimento energético, a WindEurope participa de uma novidade iniciativa chamada Symbiosis.

O projeto, desenvolvido em conjunto com a OTAN e a Filial Europeia de Resguardo (EDA), pretende produzir sinergias entre a implantação de energias renováveis marinhas e a proteção marítima.

Enquanto bloqueia novos projetos de pujança eólica offshore, o governo sueco aposta no fortalecimento da pujança nuclear. A meta é amplificar 2.500 megawatts à capacidade nuclear até 2035. Aliás, o país planeja erigir dez novos reatores nucleares em até vinte anos.

Além da pujança eólica: Quadro energético atual da Suécia

Hoje, a matriz elétrica da Suécia é composta principalmente por fontes renováveis. A pujança eólica terrestre representa 21% da geração de eletricidade no país, enquanto a hidroeletricidade responde por 40%.

O cenário mostra a possante submissão de fontes sustentáveis, mas também a urgência de lastrar resguardo e investimentos energéticos.

Com informações de Xataka.

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