Tarifas de Trump destroem o acordo que o próprio presidente aprovou há 5 anos

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México prenúncio a sobrevivência do T-MEC, concórdia de livre transacção entre os três países, negociado pelo próprio republicano há cinco anos. A justificativa da Morada Branca para a medida é a suposta falta de ações dos vizinhos para sustar o tráfico de fentanil e a imigração ilícito.

O governo canadense reagiu rapidamente e começou a impor tarifas de 25% sobre produtos americanos, atingindo setores porquê o de bebidas alcoólicas, eletrodomésticos, cereais, motocicletas e cosméticos. O impacto inicial é estimado em 30 bilhões de dólares canadenses (murado de R$ 110 bilhões).

“Trump está desmantelando acordos comerciais de longa data e comprometendo uma rede produtiva altamente integrada entre Canadá, Estados Unidos e México”, afirmou Tony Stillo, diretor da Oxford Economics.

T-MEC pode estar comprometido

O T-MEC foi firmado em 2020 porquê sucessor do TLCAN, concórdia de livre transacção vigente desde 1994. Apesar de continuar formalmente ativo, especialistas alertam que as novas tarifas impõem restrições que minam seu funcionamento na prática.

“Tecnicamente, o concórdia ainda existe, mas, na veras, já está morto”, afirmou Julian Karaguesian, professor de Economia da Universidade de Carleton e ex-assessor econômico do governo canadense. Ele lembrou que Trump já havia adotado tarifas sobre aço e alumínio durante seu primeiro procuração, usando a justificativa de segurança vernáculo.

O Canadá também entrou com um processo na Organização Mundial do Negócio (OMC) contra os Estados Unidos, mas uma decisão formal pode levar meses.

Incerteza para Canadá e México

A postura de Trump levanta dúvidas sobre a confiabilidade de negociações comerciais com os Estados Unidos. Para os especialistas, o presidente norte-americano utiliza tarifas porquê instrumento política e pode mudar de posição caso perceba impactos negativos para sua base eleitoral.

“Trump pode recuar se seus eleitores começarem a sentir os efeitos das tarifas ou se ele puder declarar vitória posteriormente negociações”, apontou Stillo.

No entanto, Karaguesian acredita que a visão protecionista do republicano é mais profunda: “Trump vê as tarifas porquê um via para reindustrializar os EUA, sem se preocupar com o impacto no transacção global ou até mesmo em empresas americanas”.


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