A Toyota do Brasil está conduzindo uma campanha vernáculo de recall que envolve veículos fabricados entre os anos de 2002 e 2017, devido ao uso de airbags da obreiro japonesa Takata, que apresentam risco de irregularidade grave e já foram associados a acidentes fatais em diversos países.
Os chamados “airbags mortais” foram utilizados por diversas montadoras em veículos de passeio e comerciais leves. No caso da Toyota, o recall segue desimpedido desde novembro de 2024, e tem porquê objetivo prometer a substituição imediata dos dispositivos potencialmente defeituosos, independentemente da idade ou requisito do veículo.
Segundo a empresa, a irregularidade nos airbags não está relacionada ao funcionamento do veículo em si, mas sim a uma instabilidade no componente inflador, que pode originar o rompimento da estrutura metálica e a liberação de fragmentos durante o acionamento, transformando o sistema de segurança em um risco mortífero.
Recall Toyota airbags envolve milhões de veículos no Brasil
Até agosto de 2024, estimava-se que muro de 4,4 milhões de veículos circulavam no Brasil com airbags da Takata, dos quais 2,5 milhões ainda não haviam sido levados para reparo. A Toyota é uma das 17 montadoras que utilizaram os airbags da empresa japonesa, cuja irregularidade técnica levou à maior campanha de recall da história do setor automotivo global.

Apesar de a Toyota não ter divulgado uma lista solene de modelos afetados, a recomendação é clara: todos os proprietários de carros Toyota fabricados entre 2002 e 2017 devem verificar se seu veículo faz segmento do chamado. O processo é simples e pode ser feito por meio do site solene da Toyota Brasil (toyota.com.br), informando padrão, ano, placa ou número do chassi.
Airbags mortais da Takata: entenda o risco
O defeito nos airbags da Takata está diretamente ligado ao uso do nitrato de amônio porquê substância infladora. Esse componente, embora eficiente no disparo rápido da bolsa de ar, se degrada com o tempo, mormente em regiões com subida umidade e calor, porquê diversas áreas do Brasil.
O problema é que, ao se degradar, o nitrato de amônio pode provocar uma explosão descontrolada dentro do airbag, fazendo com que fragmentos metálicos do invólucro sejam lançados em subida velocidade contra os ocupantes do veículo.
A irregularidade ganhou repercussão mundial depois a morte de um motorista nos Estados Unidos, em um acidente envolvendo um Honda Accord 2002, onde pedaços de metal do airbag atingiram o tórax da vítima. A partir daí, dezenas de acidentes similares foram registrados, resultando em pelo menos 30 mortes confirmadas no mundo e mais de 400 feridos.
Toyota alerta sobre risco grave e reforça que recall é gratuito
A Toyota está tratando o caso com máxima prioridade e define o recall porquê “urgente e forçoso à vida”. A montadora afirma que não há restrições de tempo ou requisito do veículo para realizar o reparo, e oferece assistência para proprietários com carros parados ou fora de circulação, incluindo deslocamento até o lugar do veículo.
Aliás, a montadora reforça que o serviço de substituição do airbag é totalmente gratuito, e que os clientes não devem negligenciar a convocação, mesmo que o coche funcione perfeitamente e não apresente sinais visíveis de problema.
Porquê saber se o seu Toyota está no recall de airbags da Takata
A verificação é rápida. Basta acessar o site toyota.com.br e clicar no banner de recall engrandecido na página inicial. Em seguida, o proprietário pode digitar:
- Número da placa
- Número do chassi (VIN)
- Ano/padrão do veículo
Caso o coche esteja entre os convocados, será exibida a mensagem de alerta, e o usuário poderá agendar o serviço na concessionária mais próxima. A Toyota também disponibiliza canais telefônicos e suporte via aplicativo para facilitar o agendamento.
Recall atinge diversas marcas além da Toyota
Os airbags da Takata foram utilizados por uma ampla gama de fabricantes globais. Além da Toyota, o recall envolve carros de marcas porquê Fiat, Ford, General Motors, Volkswagen, Audi, BMW, Jeep, Dodge, Nissan, Honda, Subaru, Mitsubishi, Mercedes-Benz, RAM, Volvo, Renault e até Ferrari.
A campanha mundial de recall levou à falência da Takata, uma das maiores fornecedoras de sistemas de segurança automotiva do planeta, com sede no Japão. A empresa admitiu falhas no projeto, demorou a agir depois as primeiras denúncias e enfrentou milhares de processos judiciais.
No Brasil, a coordenação do recall é acompanhada pelo Departamento Vernáculo de Trânsito (Denatran) e pelo Procon, que disponibilizam ferramentas para facilitar os motoristas a verificar se seus veículos estão sob convocação.
Embora não exista um prazo final estabelecido para o atendimento, a Toyota reforça que a substituição do airbag deve ser feita o quanto antes, mormente considerando que muitos dos veículos afetados já têm mais de 15 anos de uso e estão mais suscetíveis à degradação do componente.
A empresa também alerta que a revenda de um veículo com recall pênsil pode gerar complicações legais e prejuízos financeiros, além do óbvio risco à integridade física dos novos condutores.