Astrônomos detectam “estrela zumbi” cruzando a Via Láctea a mais de 177 mil km/h; campo gravitacional poderia destruir estruturas atômicas dos humanos

Publicado em
28/04/2025 às 00:06
Viajando a 177 milénio km/h, “estrela zumbi” detectada na Via Láctea possui campo gravitacional tão intenso que poderia desintegrar átomos humanos em questão de segundos, alertam astrônomos.
Uma invenção impressionante acaba de ser divulgada na revista científica Astronomy & Astrophysics: astrônomos observaram uma estrela zumbi atravessando a Via Láctea a uma velocidade espantosa de 177 milénio km/h. Trata-se do magnetar SGR 0501+4516, identificado com a ajuda do Telescópio Espacial Hubble, da NASA, e da sonda Gaia, da Escritório Espacial Europeia (ESA).
Essa velocidade colossal, somada às propriedades extremas desse tipo de estrela, coloca o SGR 0501+4516 uma vez que um dos objetos mais intrigantes e potencialmente perigosos já detectados em nossa galáxia.
O que é uma estrela zumbi?
A sentença “estrela zumbi” é usada para se referir a magnetares — remanescentes altamente densos de estrelas supermassivas que explodiram uma vez que supernovas. Dissemelhante das estrelas convencionais, os magnetares possuem campos magnéticos tão intensos que podem destruir estruturas atômicas se aproximados a uma intervalo relativamente pequena.
No caso do SGR 0501+4516, sua força magnética é murado de um trilhão de vezes mais poderosa que o campo magnético da Terreno. Para se ter uma teoria do seu potencial destrutivo:
- Se um magnetar passasse à metade da intervalo da Lua em relação à Terreno, seu campo magnético seria capaz de extinguir todos os cartões de crédito e eletrônicos.
- Se um humano chegasse a menos de 960 quilômetros do magnetar, a força gravitacional destruiria literalmente os átomos do seu corpo.
Uma vez que o SGR 0501+4516 foi revelado?
O magnetar SGR 0501+4516 foi inicialmente detectado em 2008, mas foi através de observações recentes, combinando dados do Hubble e da Gaia, que os cientistas conseguiram medir sua velocidade com maior precisão. As análises mostraram que o objeto está se deslocando muito mais rapidamente do que se imaginava anteriormente.
Com uma velocidade de 177.000 km/h — o que equivale a cruzar o Brasil de setentrião a sul em murado de 20 segundos — o magnetar desafia modelos anteriores sobre sua origem.
Segundo os cientistas, a trajetória do SGR 0501+4516 indica que ele não pode ter se originado da supernova HB9, uma vez que sugeriam estudos antigos. Em vez disso, novas teorias surgem sobre sua formação.
Possíveis origens do magnetar
Os pesquisadores propõem duas hipóteses principais para explicar a existência do SGR 0501+4516:
- Fusão de duas estrelas de nêutrons de menor volume.
- Colapso induzido por acreção: nesse cenário, uma estrela anã branca absorve material de sua companheira em um sistema binário, acumulando tanta volume que colapsa diretamente em uma estrela de nêutrons, sem explodir.
Sobre essa segunda possibilidade, o astrofísico Andrew Levan, um dos autores do estudo, explica:
“Normalmente, a anã branca explode completamente. Mas sob certas condições específicas, ela pode colapsar e se transformar em uma estrela de nêutrons, criando magnetares uma vez que o SGR 0501.”
Se confirmada, essa seria uma das poucas evidências diretas desse tipo vasqueiro de formação estelar.
O risco representado pelos magnetares
Apesar da intervalo segura do SGR 0501+4516 em relação à Terreno, a simples existência de magnetares levanta preocupações teóricas sobre eventos cósmicos catastróficos. Estima-se que, se um magnetar surgisse a poucas dezenas de anos-luz da Terreno, os efeitos no campo magnético do planeta e nos sistemas eletrônicos poderiam ser devastadores.
Entre os efeitos possíveis estariam:
- Extinção das redes de notícia via satélite.
- Colapso de grades elétricas inteiras.
- Mutação genética em organismos vivos expostos à radiação magnética intensa.
Felizmente, a maioria dos magnetares conhecidos está a milhares de anos-luz de intervalo, fora do alcance direto de tais ameaças.
SGR 0501+4516: um laboratório cósmico
Embora seja potencialmente perigoso, o magnetar SGR 0501+4516 também representa uma oportunidade científica sem precedentes. Ele pode ajudar astrônomos a entender:
- Uma vez que os campos magnéticos extremos evoluem no espaço.
- Qual é o comportamento da material em condições de densidade inimagináveis.
- Uma vez que eventos de fusão estelar ou colapsos de anãs brancas podem gerar corpos exóticos.
Essas pesquisas dos astrônomos são fundamentais para avançarmos no conhecimento sobre a formação de estrelas de nêutrons, buracos negros e sobre o próprio horizonte da nossa galáxia.
Por que essa invenção é importante?
A detecção precisa da velocidade e da trajetória do SGR 0501+4516 redefine modelos de formação de magnetares e reforça a urgência de estudar mais profundamente os efeitos de campos magnéticos ultraintensos no cosmos.
Outrossim, mostra que, apesar dos avanços tecnológicos, o universo ainda guarda inúmeros mistérios. Cada novidade invenção, uma vez que a da “estrela zumbi” cruzando a Via Láctea, amplia nosso entendimento sobre os processos violentos e fascinantes que moldam as galáxias.
Resumo dos principais fatos sobre o SGR 0501+4516
Propriedade | Detalhes |
---|---|
Tipo de estrela | Magnetar (estrela de nêutrons) |
Velocidade | 177.000 km/h |
Campo magnético | 1 trilhão de vezes maior que o da Terreno |
Primeira detecção | 2008 |
Instrumentos usados | Hubble (NASA) e Gaia (ESA) |
Intervalo de devastação humana | 960 km |
Possíveis origens | Fusão de estrelas de nêutrons ou colapso de anã branca |